Ator de “The Chosen” que lutou por Israel faz apelo por reféns: ‘Algo precisa ser feito’
O ator israelense Shahar Isaac, que interpreta Pedro em “The Chosen”, foi convocado pelo exército para lutar contra os terroristas do Hamas e...

O ator israelense Shahar Isaac, que interpreta Pedro em “The Chosen”, foi convocado pelo exército para lutar contra os terroristas do Hamas e está se manifestando pela liberdade dos reféns.
Em 2024, o ator de 32 anos perdeu a estreia da 4ª temporada de “The Chosen” porque foi chamado para o serviço de reserva das Forças de Defesa de Israel.
“Para ser honesto, é algo difícil de falar. É como uma faca em nosso coração, e a ferida ainda está aberta”, disse Shahar à CBN News.
Agora, de volta aos Estados Unidos, ele está se manifestando em prol de seus companheiros israelenses ainda mantidos reféns pelo Hamas.
Durante um evento de divulgação de “The Chosen”, o ator colocou uma fita amarela em sua roupa e afirmou:
“Isso representa o fato de que ainda temos reféns esperando resgate”.
E continuou: “Em um ano e meio, sabemos que eles são tratados de forma desumana. Alguns deles estão vivos em uma condição que precisam ser salvos”.
“Agora, estamos nos EUA, então qualquer pressão que este país possa exercer sobre todas as partes envolvidas é algo pelo qual seremos gratos e algo que precisa acontecer hoje”, concluiu Shahar.
A situação dos reféns
A declaração de Shahar ocorreu dias antes de o Hamas divulgar um vídeo que mostra dois reféns — Elkana Bohbot e Yosef-Haim Ohana — que foram sequestrados pelos terroristas no dia 7 de outubro de 2023.
Segundo a CBN News, a família de Elkana pediu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e ao presidente dos EUA, Donald Trump, que “pensassem que este é seu filho, seu pai ou seu neto, que está esperando para ver a luz do dia”.
Na última quarta-feira (26), em audiência no Parlamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou tomar territórios na Faixa de Gaza se os terroristas não libertarem os reféns que ainda mantém em cativeiro.
"Quanto mais o Hamas continuar se recusando a libertar nossos reféns, mais poderosa será a repressão que exerceremos", declarou Netanyahu.
Hamas e Israel haviam firmado um acordo de cessar-fogo na região de Gaza em janeiro deste ano, dias antes da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No entanto, o governo de Israel afirmou que o Hamas violou o acordo sobre libertação dos 59 reféns que ainda estão sob poder dos terroristas. Assim, com Israel voltou a bombardear Gaza.
Conforme o g1, Israel estima que 35 deles estejam mortos.
“O Hamas é uma organização terrorista e deve ser tratado como tal. Este não foi simplesmente um assassinato a sangue frio em que as pessoas atravessaram as fronteiras e atiraram em pessoas inocentes. Eles os massacraram”, declarou o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee, nomeado por Trump para embaixador dos EUA em Israel.